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terça-feira, 3 de maio de 2011

Black Label Society 2006 - The European Invasion Doom Troopin' Live


The European Invasion – Doom Troopin' Live é o segundo concerto em DVD de Zakk Wylde's Black Label Society. Foi lançado em 2006, pouco antes de seu tiro ao álbum Inferno.
O DVD contém imagens de dois concertos diferentes, em Paris e Londres, e também inclui vídeos das músicas "Suicide Messiah", "In This River" e "Fire It Up ", bem como um "making of" recurso para o "Suicide Messiah" de vídeo. Também está incluído um featurette de 50 minutos chamada "Backstage Pass".

Paris :

01 - Intro Jam
02 - Stoned & Drunk
03 - Destruction Overdrive
04 - Been A Long Time
05 - Iron Man Interlude
06 - Funeral Bell
07 - Suffering Overdue
08 - In This River
09 - Suicide Messiah
10 - Demise Of Sanity
11 - Spread Your Wings
12 - Solo Acoustic Jam
13 - Spoke In The Wheel
14 - Fire It Up
15 - Stillborn
16 - Genocide Junkies

Londres :

17 - Been A Long Time
18 - Suicide Messiah
19 - Stillborn Jam
20 - Genocide Junkies


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Black Label Society 2005 - Kings Of Damnation


Kings of Damnation 98-04 é um álbum dos melhores êxitos da banda Black Label Society, apesar de conter algumas faixas que não são originalmente da banda.

01 - Losing Your Mind
02 - Horse Called War
03 - Between Heaven And Hell
04 - Sold My Soul
05 - Bored To Tears
06 - Bleed For Me
07 - Taz
08 - Counterfeit God
09 - Stronger Than Death
10 - Speedball
11 - Demise Of Sanity
12 - We Live No More
13 - Stillborn (Original Version)
14 - The Blessed Hellride (Original Version)
15 - Crazy Or High
16 - House Of Doom
17 - Takillya
18 - Doomsday Inc. (Unreleased)
19 - SMDF (Unreleased)


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Black Label Society 2003 - Club Quattro Shibuya


01 - Intro
02 - Destruction Overdrive
03 - Stoned & Drunk
04 - Stillborn
05 - Demise Of Sanity
06 - Graveyard Disciples
07 - Bleed For Me
08 - Genocide Junkies
09 - Funeral Bell
10 - Spoke In The Wheel
11 - Guitar Solo
12 - All For You
13 - Battering Ram
14 - Band Introductions
15 - Guitar Solo
16 - War Pigs
17 - Berserkers


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Black Label Society 2003 - Boozed, Broozed & Broken-Boned


Boozed, Broozed & Broken-Boned é um DVD lançado pela banda de heavy metal Black Label Society em 12 de agosto de 2003. Foi gravado no Concerto Harpos Theatre em 14 de setembro, 2002 em Detroit, Michigan. Durante a gravação do show, o bar supostamente ficou sem álcool.

01 - Demise Of Sanity
02 - Graveyard Desciples
03 - Bleed For Me
04 - 13 Years Of Grief
05 - Stronger Then Death
06 - Genocide Junkies
07 - Spoke In The Wheel
08 - Born To Lose
09 - World Of Trouble
10 - Zakk Solo & Introductions
11 - All For You
12 - Super Terrorizer
13 - Berserkers


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domingo, 1 de maio de 2011

Stratovarius 2011 - Elysium


O EP “Darkest Hour” fez com que minhas expectativas acerca do novo disco crescessem. A percepção que tive ouvindo o EP foi certeira; “Elisyum” é um disco moderno, que traz uma cara nova ao som do Stratovarius, mas sem nunca perder de vista as características que alçaram a banda para o topo do cenário do metal internacional. Não é uma cópia do passado, muito menos alguma aventura insana sem pé nem cabeça (vide o auto-intitulado de 2005); é um disco perfeitamente equilibrado, unindo muito bem a virtuose e a velocidade dos tempos áureos com coisas novas e muitíssimo interessantes.
A já conhecida 'Darkest Hours', mesmo sendo exatamente a mesma do EP, me soou ainda mais interessante. Ela não segue exatemente aquele padrão de música de abertura de disco de trabalhos anteriores, como por exemplo 'Hunting High and Low' (Infinite, 2000) ou 'Eagleheart' (Elements Pt I, 2003), curtas, super aceleradas e com forte apelo comercial. Dessa vez a música soa um pouco diferente disso, é menos rápida e com o refrão um pouco mais complexo, mas não menos empolgante. Temos virtuosidade, peso e alguns momentos de velocidade, porém é repleta de personalidade e carisma.
'Under Flaming Skies' por sua vez remete ao momentos dourados da época de Tolkki na banda. Mas mesmo assim tem cara própria, força e intensidade; ótimos riffs de Matias Kupiainen, que tem uma atuação tão satisfatória que não deixa a mínima saudade de Tolkki. 'Infernal Maze' é outra já conhecida, e que consegue misturar riff's velozes, bateria cavalgante e teclados melódicos típicos da banda com alguns outros riffs mais pesados e arrastados e algumas passagens até certo ponto sombrias. Ótima faixa.
A seguir vem 'Fairness Justified', que tem um bonito começo de piano, que ao lado do inconfundível timbre de Timmo Kotipelto dão um belíssimo clima para a canção, que a seguir cresce bastante, se tornando grandiosa e épica, com corais no refrão que rementem aos já citados clássicos “Infinite” e “Elements Pt I”. E o mais interessante de tudo na música: riffs que transbordam feeling. Agitada e com bastante pegada é 'The Game Never End's', que conta com mais uma ótima atuação de Jörg Michael nas baquetas. Em geral, pode parecer algo clichê, mas de alguma forma eu sinto que a forma como as partes de guitarras foram compostas tem uma cara completamente diferenciada. Pode ser só uma impressão minha, e se por acaso for fato, é um grande fato postivo!
'Lifetime In a Moment' segue mais ou menos a ideia de 'Fairness Justified', só que bem mais intensa; com grandiosidade, belo refrão e excelentes linhas de teclado. Mais um canção muito boa. Creio ser possível enquadrar 'Move the Mountain' como uma balada. E uma grande balada diga-se de passagem! Kotipelto só reintera porque é um dos melhores vocalistas da história, esbanjando feeling, carisma e técnica. Música bonita e tocante, contando com bela melodia de piano (e linhas de teclados quase psicodélicas), interpretação de Johansson, que se mostra bem mais do que simplesmente um tecladista que toca na velocidade da luz.
As vozes eletrônicas dos primeiros segundos de 'Event Horizons' nos levam para os momentos derradeiros do disco. Uma faixa bem característica, um prato cheio para quem tiver vontade de ouvir coisas que de fato são bem próximas do passado da banda. Não prima pela originalidade, mas é excepcional e impecável em sua execução. E pra fechar temos a maior peça já escrita pelo conjunto: 'Elysium' tem 18 minutos, com momentos épicos, de grandiosidade, de flertes progressivos e toda uma vasta gama de sonoridades que proporciona uma verdadeira epopéia musical. Uma faixa fabulosa, nem um pouco maçante e que cativa o ouvinte do início ao fim. Maneira mais que perfeita de terminar o disco!
Como questão de curiosidade, o termo Elysium significa Elísio em português, que por sua vez trata-se na mitologia grega como sendo uma forma de paraíso, onde a alma de pessoas dignas (artistas, filósofos, reis, etc...) descansavam em paz e alegria por toda a eternidade, ou poderiam voltar para o mundo, dependendo de suas escolhas. Atentando por cima as letras, pode-se notar que os temas das músicas podem ter muito a ver com essa ideia. Mas isso só mesmo será confirmado ou não quando você comprar o CD e acompanhar as letras, e é isso que eu recomendo para qualquer um que leia estas linhas, comprar o disco, pois vale muito a pena!
E o Stratovarius dá claros sinais de que pode se perpetuar muito bem sem a figura de Tolkki, com criatividade, entusiasmo e muito amor pela música.

01 - Darkest Hours
02 - Under Flaming Skies
03 - Infernal Maze
04 - Fairness Justified
05 - The Game Never Ends
06 - Lifetime In A Moment
07 - Move The Mountain
08 - Event Horizon
09 - Elysium


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Stratovarius 2009 - Polaris


Depois da saída do guitarrista Timo Tolkki, pairou no ar um grande mistério sobre o futuro do Stratovarius. As brigas nos últimos anos entre os membros, que discutem até hoje utilizando sites e fóruns, e o fracasso do álbum “Stratovarius”, lançado em 2005, também não ajudaram a trazer grandes esperanças para os fãs dos metaleiros finlandeses, e muitos já consideravam o grupo como terminado. Toda esta história confusa e cheia de reviravoltas permeia o lançamento de “Polaris”, 12º álbum de estúdio da banda, o primeiro sem Timo Tolkki nas guitarras e na composição das músicas.
De primeira a arte de capa já chama bastante atenção. Muito bem desenhada pelo artista Gyula Havancsák, com traços modernos e cheios de detalhes, bastante diferente das antigas artes do grupo, mostra uma banda nova, diferente e arrojada.
O álbum começa com a ótima música “Deep Unknown”, bastante para cima, com letra motivadora e um som que não assusta os fãs do bom e velho Strato, além de um forte refrão. Timo Kotipelto e Jörg Michael parecem estar em ótima forma, e o jovem Matias Kupiainen demonstra bastante confiança, fazendo um bom solo de guitarra.
Outra música do álbum que merece destaque é “King of Nothing”, composta por Johansson, que traz um som mais pesado e progressivo ao grupo. Destaque para a bateria de Jörg e os vocais de Kotipelto, que se sobressaem nesta canção. A música seguinte, “Blind”, também apresenta um som progressivo e bastante rápido, além de um ótimo solo.
“Forever is Today” e “Higher We Go” vem logo depois, trazendo mais uma vez o Power metal bastante característico do grupo. Esse, vale a pena ressaltar, é o ponto mais alto de “Polaris”, com a melodia da voz de Kotipelto de outros tempos e passagens rápidas de guitarra, além de ótimos refrãos e solos bastante marcantes.
No final do álbum, a velocidade cai e se abre para um som mais melódico e emotivo com “When Mountains Fall”, uma música acústica com um tom baixo e sons de violino, criando um clima triste e melancólico no fechamento.
No todo, “Polaris” é um bom CD, e respeita os clássicos lançados pela banda no decorrer da década de 90, além de um bom trabalho de conjunto. Os membros da banda parecem estar afiados e bastante confiantes, além de motivados para entregar aos fãs composições de qualidade que não deixam em nada a perder para os últimos lançamentos do Strato. Não pode ser comparado aos clássicos, mas está bem próximo, em termos de qualidade e composição, do álbum “Elements Pt. I” de 2002, e anos-luz a frente do derradeiro “Stratovarius”.
O novo Stratovarius ainda se mostra uma banda confusa, sem uma base formada, alternando entre músicas boas e ruins. O grupo tenta buscar uma cara, uma forma própria, porém com “Polaris” eles pelo menos demonstram estar no caminho correto.

01 - Deep Unknown
02 - Falling Star
03 - King Of Nothing
04 - Blind
05 - Winter Skies
06 - Forever Is Today
07 - Higher We Go
08 - Somehow Precious
09 - Emancipation Suite I - Dusk
10 - Emancipation Suite II - Dawn
11 - When Mountains Fall
12 - Deep Unknown (Mikko Raita Vinyl Mix)


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Stratovarius 2005 - Stratovarius


“Stratovarius” traz alguns diferenciais para os álbuns anteriores, que seguiam a mesma linha criada no excelente “Visions”. De cara “Maniac Dance” traz “riffs” sujos, os teclados de Jens Johansson bem ocultados e Timo Kotipelto cantando agressivamente e em tom baixo. “Fight!!!” periga de ser a melhor música já escrita pela banda, com uma levada rockeira contagiante e um refrão poderoso. O nível segue alto com “Just Carry On” e “Back To Madness”, englobando o heavy mais tradicional e o hard-rock ao estilo do Stratovarius, com extrema competência.
Este seria um dos melhores CD’s da banda não fossem as músicas seguintes. A exceção de “Gypsy in Me” (que nos remete ao “speed” metal de outrora), as demais músicas soam muito confusas. “The Land of Ice and Snow” é chata e cansativa, assim como a polêmica “Gotterdammrung (Zenith of Power)” e “United” seria bem melhor se fosse mais curta. A inconstância na composição, fruto dos problemas de Timo Tolkki parece ter pesado no resultado final do CD, que oscila entre altos muito altos e baixos bem baixos.
Mas não pensem que é um CD ruim. É bem melhor do que muita coisa que Tolkki e CIA. fizeram nos últimos anos, e nitidamente um CD de transição. Afinal, a banda está expandindo seus horizontes, e “Stratovarius” é um bom começo. O próximo CD, se a banda se mantiver unida, com certeza poderá ser o melhor de toda a carreira deste talentoso quintento. Os fãs vão adorar, e vale conferir.

01 - Manic Dance
02 - Fight!!!
03 - Just Carry On
04 - Back To Madness
05 - Gypsy In Me
06 - Gotterdammrung (Zenith of Power)
07 - The Land Of Ice And Snow
08 - Leave The Tribe
09 - United


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Stratovarius 2003 - Elements Part II


Depois de tantos boatos, especulações e dúvidas o Stratovarius sofreu seu maior golpe em muitos anos: o vocalista Timo Kotipelto e o baterista Jorg Michael deixaram a banda, por divergências com o guitarrista e líder Timo Tolkki. Alheio a todos estes problemas, “Elements Pt.2” é lançado, como já estava marcado desde a turnê que divulgou sua primeira parte.
Se o primeiro cd era bem previsível em termos de Stratovarius, este segundo não soa tão diferente, embora seja bem mais interessante e surpreendente que seu antecessor. E este cd ainda sai com a responsabilidade de ser o canto de cisne da melhor formação que o Stratovarius já teve.
Se antigamente todos os cd’s da banda abriam com uma música rápida e veloz, “Alpha & Omega” já vem mostrar que neste as coisas soam diferentes. Mais cadenciada e soturna, traz um Stratovarius apostando no peso e melodia, com Kotipelto arrasando como sempre. “I Walk to My Own Song” contudo nos traz a realidade: a banda continua apostando na fórmula que a consagrou: os fortes vocais de Kotipelto aliados a guitarra de Tolkki e os teclados de Jens Johansson sempre presentes. O mesmo se repete em “I’m Still Alive” (que poderia ser comparada facilmente a “Speed of Light”). As diferenças começam a aparecer em músicas como “Awaken the Giant” (com sua levada mais cadenciada ditada pela batida forte de Jorg Michael) e na linda balada “Luminous” (que tem um acento pop estiloso e um Kotipelto cantando horrores como sempre).
O que podemos concluir de “Elements Pt.2” é que o Stratovarius ainda usa os elementos que o consagraram, mas que neste cd resolveu ousar em mais momentos, como podemos conferir na bela “Dreamweaver” (quase um heavy-hard) e na bela “Liberty” (menos agressiva, mais lenta e muito bem feita). De fato, um cd aonde existem diferenciais.
É uma pena que este line-up não venha a gravar de novo (por enquanto), pois finalmente podemos dizer que (caso ainda estivesse reunida) a banda apontava para novos horizontes com bastante competência e qualidade. Resta ver o que o futuro (e Mr. Tolkki) reserva para o Stratovarius.

01 - Alpha & Omega
02 - Walk To My Own Song
03 - I'm Still Alive
04 - Season Of Faith's Perfection
05 - Awaken The Gigant
06 - Know The Diference
07 - Luminous
08 - Dreamweaver
09 - Liberty


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Stratovarius 2002 - Elements Part I


Para o Stratovarius cabe muito bem aquela frase: “ame-o ou deixe-o”. É melódico! Melódico extremado! Suas músicas são belíssimas para alguns, mas enjoativas para outros. A voz adocicada de Timo Koltipeto e a velocidade do instrumental marcam a banda.
Pois bem, depois de três anos parado, esse quinteto finlandês retorna após o lançamento de Infinite, seu último álbum. Timo Koltipeto e Timo Tolkki (guitarra) aproveitaram as “férias” para lançarem trabalhos solos, enquanto que sua gravadora, Nuclear Blast, lançava a coletânea Intermission.
O forte da banda é a perfeição na melodia vocal. Poucas bandas conseguem lhe colocar tanta beleza e força. São refrões extremamente empolgantes. E Elements Part 1 não é diferente. Começa com “Eagleheart” que se inicia com um pequeno solo do tecladista Jeans Johansson e segue com a tradicional estrutura: introdução, ponte, refrão, este melodicamente lindo. Fala do glorioso coração de águia que voa até o sol, mais alto que as montanhas e planando em fogo.
“Soul of a Vagabond” começa com um guitarra pesada. Logo depois a bateria e o teclado dão ênfase ao peso. O vocal entra junto à cozinha da banda (N.R. cozinha: baixo e bateria). Koltipeto canta adocicadamente. Por pouco tempo, já que um refrão bem pesado dá continuação à música. Um coral de vozes enchem a música cantando junto ao vocal no refrão. Tolkki dá seu show e coloca em seu solo sua marca: a velocidade. A música faz uma pequena união com a que se segue...
... esta é a música do álbum com mais cara der Stratovarius. Um riff de guitarra ao estilo Tolkki e a bateria bem speed introduzem a música. O teclado aparece numa melodia rápida e Jari Kanulainen fraseia seu baixo velozmente. A música segue reta e bem speed metal. É super para cima e Koltipeto solta sua potente voz. Guitarra e teclado duelam no solo É o tipo de música que arrepia!
A quarta música é “Fantasia”. Começa bem engraçadinha com um teclado que chega a lembrar as influência regionais do Angra. É uma música lenta. Fala da fantasia que acaba com os problemas e de um mundo sem guerra, armas e religiões. Depois da lentidão, se transforma e fica bem rápida brevemente, voltando à lentidão do refrão. Bela música.
“Learning to Fly” também é speed metal. Fala do aprendizado e da liberdade de voar. A música também é bem para cima, tendo a tradicional “subida de tom” ao final, característica marcante no melódico.
Uma voz lírica feminina introduz a sexta música do álbum: Papillon. Junto a um teclado simulando órgão, dá-lhe características barroca. Koltipeto extravasa a voz no refrão. Flautas aparecem de fundo a um coral belíssimo. Um violão sola subitamente. O refrão é ressaltado com um poderoso vocal. A música tem cara de passagem no CD e é diferente das outras. A voz feminina volta para encerrá-la.
“Stratofortress” é instrumental. Inicia-se com um riff de guitarra e segue-se inteiramente entre solos rapidíssimos de guitarra, teclado e baixo. É meio chatinha porquê torna-se repetitiva, mas é boa para os fissurados em velocidade instrumental. No final, tentou-se dar um toque progressivo à música que não deu muito certo. Poderia ser mais trabalhada.
“Elements” é a música mais longa do CD, tendo doze minutos. É a mais trabalhada e uma das melhores do álbum. Começa com um coral citando os elementos da natureza. Depois um instrumental dá a sensação de grandiosidade, explorando-se os graves na bateria e o teclado reverberados (com eco) e com um riff bem marcante na guitarra. Koltipeto entra junto a um violão dedilhado, mas logo a sensação de grandiosidade volta à música. A música lembra um pouco Nigthtwish em seu instrumental. Depois a guitarra ficas meio hard rock, mas logo volta-se ao metal. Muito bom! Depois órgão, flauta e violão ficam a sós. Há um solo de teclado e Koltipeto retorna. O conjunto de todos os instrumentos, com os corais e o vocal ficaram muito bem colocados. Ótima música!
Finalmente, uma belíssima balada encerra o álbum. “A Drop in the Ocean” começa com o som de ondas do mar e fala da busca pelo significado da vida. A música rola sem bateria, sempre com teclado, violão e vocal. Assim como começou, acaba com o som do mar, com direito a gaivota. A praia ainda rola por dois minutos, encerrando o CD.
Koltipeto continua com sua afinadíssima e bela voz. Já Timo Tolkki não está tão bem. Os riffs que caracterizaram o Stratovarius esgotaram-se e seus solos não estão tão trabalhados e criativos como em outras épocas, usando somente velocidade. Jari Kanulainen só aparece em frases rápidas, como já é clássico em melódico o baixo não aparecer muito. Mas o teclado está muito bom. Com solos bem colocados e efeitos muito bem usados, Johansson se destaca em criatividade. A batera continua reta, como sempre, sem muito destaque.
Uma coisa a ser notada desde o single Hunting High and Low é a escassez de solos de guitarra nas músicas, o que é algo costumeiro em melódicos. A capa trás um ser de forma humana metade fogo metade água saindo do oceano e acima um arco-íris em forma circular ao redor do símbolo da banda. Bela capa.

01 - Eagleheart
02 - Soul Of A Vagabond
03 - Find Your Own Voice
04 - Fantasia
05 - Learning To Fly
06 - Papillon
07 - Stratofortress
08 - Elements
09 - A Drop In The Ocean
10 - Run Away


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